Inovação

Como otimizar as operações de trading floor?

Escrito por Wittel

Conforme a tecnologia avança, é natural que os ambientes de trabalho se tornem espaços de colaboração e compartilhamento de informações — com a inovação atuando nos bastidores para garantir o funcionamento dos processos.

Nos trading floors, os profissionais trabalham lado a lado e a tecnologia está em todo lugar. São computadores, monitores, teclados, celulares, carregadores, impressoras e todo o tipo de aparato. Mesmo assim, é comum que tenham pouco espaço de tela disponível e que raramente consigam olhar nos olhos dos colegas.

Como será o futuro desses espaços, agora que os dispositivos estão cada vez menores e integrados a nossas vidas durante boa parte do tempo? A seguir, falamos sobre essa e outras questões que rondam o universo dos trading floors. Confira!

Qual o futuro do trading floor?

Cada vez mais, o mercado de trading floor tem enfrentado fusões de corretoras e bancos — o exemplo mais recente é a união do Itaú com a XP. Além disso, tem aumentado a quantidade de investidores de pessoa física e, cada vez mais, eles têm recebido consultoria financeira de traders.

Assim, um dos grandes desafios atuais desse mercado é a adoção de tecnologia convergente, que permita que traders e clientes se entendam melhor. Como vem ocorrendo um processo de automação dos traders — já há robôs fazendo esse papel —, é importante haver uma convergência digital nas corretoras.

Com uma bolsa de valores mais tecnológica, em que a corretagem de ações é feita em portais, é essencial que as plataformas se tornem mais ágeis e colaborativas — bem como é necessário haver maior integração entre mercados e agências de notícias, de forma a aumentar a produtividade dos profissionais.

Equipamento e ferramentas

Além disso, o espaço de trabalho deve ganhar mais opções de colaboração, com a integração das informações de mercado a ferramentas de Business Intelligence (BI) e Analytics — tudo isso em tempo real. Afinal, essas inovações auxiliam o trader nas tomadas de decisão em operações do mercado financeiro.

Em outras palavras, o trading floor está se tornando cada vez mais maduro com a chegada dos robôs. Eles consomem as informações analíticas e atuam na corretora de forma automatizada, para oferecer melhores negociações de investimento para a clientela.

E todos esses dados estarão cada vez menos presentes nos desktops: eles serão acessados na palma da mão, em celulares ou dispositivos vestíveis (wearables). Vai chegar um tempo em que os traders poderão circular pelo trading floor de forma mais livre e até interagir diretamente com os colegas — enquanto continuam de olho nas informações do mercado, claro.

Para permanecer antenado com essas tendências, algumas dicas podem ajudar. Confira!

1. Utilize a rede de dados VoIP

A tecnologia de voz sobre IP — VoIP, ou Voice over Internet Protocol — já está presente nas mesas de operações financeiras há mais de 15 anos. Com ela, uma corretora no Brasil pode ligar para uma empresa de Londres sem que a companhia telefônica sequer tome conhecimento disso. E, mesmo que haja mudanças de localidade por algum motivo, o meio de contato é o mesmo (não é preciso informar um novo número de telefone, por exemplo).

Com o avanço tecnológico, VoIP deve se transformar em High Performance Trading (HPT). Essa tecnologia traz para o trading floor redes de dados de baixíssima latência (ou seja, o tempo que um pacote de dados leva de um ponto a outro é mínimo).

Com essa inovação, os dados trafegam em alta velocidade entre brokers, corretoras e bolsas. Isso significa que o desempenho dos robôs também deve melhorar, já que a quantidade de transações por segundo aumenta significativamente. Assim, os lucros da organização devem crescer proporcionalmente.

2. Garanta a segurança das informações

É natural que a evolução do trading floor leve à convergência tecnológica e à fusão de voz, internet e dados. Esse processo é vantajoso para a atividade, mas requer cuidados com a segurança. Vale ficar de olho em algumas variáveis. Confira:

  • acesso: cada usuário deve ser enquadrado em uma categoria, dependendo de suas funções e necessidades;
  • monitoramento: ajuda a detectar atividades suspeitas mais rapidamente;
  • vulnerabilidades: quando há agilidade na identificação de ataques, a correção é mais eficaz;
  • criptografia: é essencial para garantir a segurança de informações confidenciais;
  • continuidade do negócio: a perda de dados pode ser bastante prejudicial para a operação.

3. Grave as chamadas

A gravação de chamadas é um procedimento obrigatório que, cada vez mais, ajuda a manter o trading floor seguro. Por esse motivo, ela é parte fundamental do atendimento ao cliente. E ela já ganhou até novas funções: atualmente, a gravação serve para investigar tendências maliciosas.

Isso porque novas tecnologias que fazem transcrições e análise apurada do material gravado têm facilitado buscas, auditorias e programas de compliance. Com as gravações é possível, por exemplo, capturar palavras maliciosas ditas em conversas e que induzam a possíveis fraudes nas operações.

O sistema alerta a instituição financeira, ao apontar que aquela chamada tem, em um determinado momento, algum nível de propensão fraudulenta. Isso significa um avanço importante, já que a preocupação de bancos e corretoras com fraudes é constante.

4. Prepare-se para desastres

Nenhum ambiente está completamente livre de incidentes. No trading floor, é preciso estar preparado para se recuperar rapidamente, caso haja alguma situação de emergência. Não importa o tamanho da necessidade — seja uma simples dificuldade de acesso ou a replicação total do trading floor —, é essencial um planejamento pronto para os diversos cenários possíveis.

Ter um sistema de redundância em outra localidade, com a reprodução de todo o ambiente de trading floor, é muito caro (afinal, requer, praticamente, o dobro do investimento).

Por isso, o Home-Trader tem ganhado a preferência e se tornado uma escolha mais frequente, devido às possibilidades oferecidas.

No Brasil, o principal motivo para contar com uma solução de recuperação de desastres é a impossibilidade de acesso a determinados locais, por motivo de greves bancárias ou manifestações públicas. Essa situação pode ser solucionada facilmente com o Home-Trader, que pode ser acessado diretamente de qualquer computador.

5. Aposte em um command center

O command center permite acompanhar as operações em tempo real e ainda garante os melhores resultados. Isso porque ele oferece insights estratégicos para assegurar engajamento, eficiência e uma melhor experiência para o cliente.

Com o monitoramento do sistema feito 24 horas por dia, sete dias por semana, fica mais fácil identificar falhas — em sistemas internos ou internos — e tratá-las rapidamente de acordo com a necessidade. Assim, a correção ocorre antes que a operação seja comprometida ou que haja degradação dos serviços. Ou seja, há menos chances de afetarem o trabalho na abertura do mercado financeiro.

Como sua empresa tem lidado com as mudanças no trading floor? Entre em contato conosco para saber como podemos ajudá-lo nessa transição!

Sobre o autor

Wittel

Comemorando 25 anos de experiência, a Wittel integra as necessidades das empresas com ferramentas de comunicação disponíveis no mercado. Tudo isso por meio de soluções que auxiliam nas interações internas (entre colaboradores) e com seus clientes, tornando o dia a dia mais produtivo. Oferece soluções de conferências e colaboração, contact center, trading floor, além de todas as aplicações voltadas ao processo de qualidade e eficiência no atendimento, tanto no modelo OnPremise como também na nuvem.

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