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Disaster Recovery: por que você precisa conhecer antes que seja tarde?

Escrito por Wittel

Para que uma empresa mantenha uma boa margem de lucro, a constância do trabalho é mais importante que sua intensidade. Ter uma rotina estável facilita a organização e a produtividade. Porém, em muitos casos, falhas tecnológicas graves podem interromper esse fluxo. Para isso servem os procedimentos de Disaster Recovery.

Traduzido livremente como “recuperação de desastres” ou “planos de contingência”, trata-se de um conjunto de procedimentos que permitem a continuidade das atividades empresariais, mesmo após algum dano causado nos recursos tecnológicos.

Considerando que praticamente todas as empresas, hoje, dependem de computadores e softwares para exercer suas atividades, essas práticas são imprescindíveis para o bom funcionamento do negócio. Mesmo o atendimento ao cliente pelo Contact Center pode ser fortemente prejudicado por um erro nos sistemas.

Para que você entenda mais sobre o tema, vamos falar sobre o Disaster Recovery, qual é sua importância e como esses procedimentos podem ser bem aplicados. Acompanhe:

Com quais desastres você deve se preocupar?

1. Ameaças digitais

À medida que a tecnologia fica mais acessível para a população, ela também está disponível para grupos criminosos. E indivíduos mal intencionados, muitas vezes, possuem um conhecimento amplo sobre o funcionamento de sistemas e sabem como quebrar sua segurança. E os resultados podem ser altamente prejudiciais, como o desvio direto de verbas, roubo de dados sensíveis ou o bloqueio do sistema. Há várias maneiras de se prevenir contra essas perdas, mas quando as defesas falham, é importante ter planos de contingência para colocar rapidamente o negócio de volta nos trilhos.

2. Falhas humanas

Os procedimentos de Disaster Recovery, em muitos casos, são voltados para questões como tempestades, panes elétricas, e outros desastres de grandes proporções. Porém, eles também devem dar conta de acidentes mais simples, como falhas no uso do sistema, erros de arquivamento, entre outros. São problemas rotineiros, mas que podem gerar grandes perdas.

Digamos, por exemplo, que um dos colaboradores está enviando um arquivo de grande volume para um de seus clientes. Acidentalmente, ele interrompe a transferência e o arquivo original se perde. Dependendo da natureza do conteúdo, isso pode atrasar a entrega em dias ou meses.

3. Danos ao hardware

Os componentes físicos do sistema da empresa, como roteadores, cabeamento, linha de energia e computadores também devem ser incluídos nessas precauções. Afinal, sem esses equipamentos é quase impossível produzir algo ao longo do dia.

Esses danos podem ser causados por diversos fatores. Acidentes no ambiente de trabalho, fim da vida útil das máquinas, falta de manutenção preventiva, desastres naturais e demais imprevistos. Para conter as perdas, o melhor é que você tenha um plano já elaborado, com ações rápidas a serem tomadas. Cada minuto a mais de espera para o retorno às atividades significa uma perda considerável de lucros.

Como aplicar o Disaster Recovery?

1. Protocolos documentados

Para que um plano de recuperação funcione, é preciso que todos estejam na mesma página no momento de sua execução. Se um grupo, mesmo que pequeno, não souber como proceder, pode ser que o retorno às atividades seja muito mais demorado do que o necessário. Uma forma de evitar isso é catalogar esses procedimentos e passá-los para toda a equipe.

O registro dos protocolos de contingência serve a dois propósitos:

  • padronizar todas as ações a serem realizadas em caso de emergência;
  • facilitar o treinamento dos colaboradores para lidar melhor com estas situações.

Você pode — e deve — elaborar versões diferentes desse documento para atender às especificidades de diferentes setores.

2. Tecnologia em nuvem

O armazenamento na nuvem é uma tendência forte para todas as empresas, especialmente pelo seu potencial para Disaster Recovery. Basicamente, essa solução consiste em arquivar dados em servidores que podem ser acessados por diferentes máquinas. Esse centro de dados, por sua vez, pode ser parte de uma intranet ou ser terceirizado, e pode ser acessado pela internet.

A grande vantagem dessa tecnologia é que suas atividades não são interrompidas quando uma máquina da empresa é perdida. Todos os dados podem ser acessados de outro computador, o que facilita a continuidade de serviços e atendimentos. Se houver um problema em larga escala no escritório, alguns colaboradores podem trabalhar em casa temporariamente, por exemplo.

3. Múltiplos backups

Manter múltiplas cópias de qualquer arquivo, ou até de sistemas inteiros, é um dos procedimentos mais comuns para a recuperação de desastres.

A função de um backup é simples: estar presente quando houver alguma falha no sistema, permitindo a recuperação da maior parte das informações e arquivos. Informações de clientes, agendas de atendimento, tudo pode ser recuperável.

Para que haja maior garantia, é importante integrar esses backups com as suas tecnologias em nuvem. Manter múltiplas cópias no mesmo hardware é pouco eficiente, já que um dano direto à máquina implica na perda de todas as versões. E mesmo que não seja possível fazer um backup completo, ainda deve haver cópias dos arquivos mais importantes, pelo menos.

4. Equipe de recuperação

Dependendo do tamanho da sua empresa — e da complexidade dos seus procedimentos —, pode ser que o seu plano de Disaster Recovery demande mais especialização e uma equipe dedicada. Se for uma necessidade, não desconsidere esse investimento, pois ele pode poupar muitos problemas em médio e longo prazos.

Em primeiro lugar, esse time não precisa ser acionado apenas quando os desastres ocorrem. Sempre há trabalho a ser feito na prevenção de problemas, especialmente com relação a recursos tecnológicos e na defesa de ameaças digitais, como ataques DDoS e ransonwares. Quanto mais rápido a empresa puder retornar às atividades, menor será o prejuízo causado pela queda do sistema.

5. Equipamento de reposição

Este é um ponto importante, mas que nem sempre é abordado. Falhas de hardware são mais difíceis de corrigir — e é mais caro substituir uma peça em uma máquina do que apenas verificar algum erro de configuração. Porém, manter alguns computadores de reposição pode facilitar muito a recuperação dos dados.

Caso o problema seja restrito a uma única máquina, por exemplo, ele pode ser corrigido rapidamente ao migrar o profissional para outro computador. Isso também contribui para a maior flexibilidade do sistema, permitindo que você adapte os recursos disponíveis à situação vivenciada.

Agora que você entende melhor a importância dos procedimentos de Disaster Recovery, é hora começar a investir nesta solução. Se você tem dúvidas sobre o tema, deixe seu comentário aqui no post!

Sobre o autor

Wittel

Comemorando 25 anos de experiência, a Wittel integra as necessidades das empresas com ferramentas de comunicação disponíveis no mercado. Tudo isso por meio de soluções que auxiliam nas interações internas (entre colaboradores) e com seus clientes, tornando o dia a dia mais produtivo. Oferece soluções de conferências e colaboração, contact center, trading floor, além de todas as aplicações voltadas ao processo de qualidade e eficiência no atendimento, tanto no modelo OnPremise como também na nuvem.

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