Inovação

Como otimizar a infraestrutura de TI para a era digital?

Escrito por Wittel

Para acompanhar a corrida pela digitalização do atendimento ao cliente, a infraestrutura de TI das empresas deve ser planejada estrategicamente para oferecer espaço computacional, segurança e custo-benefício vantajoso.

No entanto, em muitas situações, o descompasso entre o lançamento de novas soluções para os clientes e a estrutura tecnológica necessária para suportá-las é comprometedor, afetando a experiência do cliente e os custos operacionais.

Na era digital, é mandatório estar em constante atualização não apenas em relação aos canais de interação com o cliente, mas também no que diz respeito a toda infraestrutura de TI da empresa.

Neste post, discutimos esse grande dilema dos gestores sobre como otimizar as ferramentas tecnológicas, garantindo a segurança dos dados e a escalabilidade dos serviços. Quer saber mais? Acompanhe a leitura!

O que a infraestrutura de TI diz sobre sua empresa?

O gerenciamento dos componentes tecnológicos de uma empresa é parte essencial de sua estratégia de expansão e consolidação de mercado.

Quando bem dimensionados, tais elementos conseguem suportar as inovações lançadas para os clientes ou eventuais aumentos da demanda de uso, como aqueles gerados em épocas de promoções, por exemplo. Nesse caso, estamos falando de capacidade de processamento.

A escolha do local de armazenamento dos dados e sistemas operacionais também pode determinar a fragilidade da segurança de seu conteúdo — e os custos que a empresa está disposta a arcar para manter uma estrutura própria. Aqui, o assunto é storage.

Ainda restam dois aspectos que devem ser considerados nesta equação, a saber: o quanto a empresa deseja inovar na experiência do cliente, e claro, os custos de tudo isso.

Considerando essas questões, a companhia deve considerar o que é possível armazenar em nuvem, e o que é preciso gerenciar on premise, ou seja, localmente, em servidores próprios.

Enquanto na nuvem, softwares são atualizados como parte do serviço prestado. Já para as ferramentas on premise, é preciso criar uma estrutura dedicada e atualizá-la regularmente.

Se isso não acontece a cada 3 anos, a estrutura torna-se antiquada, com licenças e hardwares que não comportam inovações.

 

Quais otimizações ditam a sobrevivência da TI organizacional?

Cada modelo de negócio exige uma estrutura de TI diferenciada. O processo de otimização, porém, deve ser o mesmo para todos.

É preciso que o potencial tecnológico da organização esteja sempre à frente das exigências do setor. Em outras palavras, o empreendimento não pode esperar a necessidade surgir para, só então, adequar-se e atualizar os equipamentos.

Uma estrutura regularmente otimizada significa a manutenção da competitividade no mercado e a possibilidade de aproveitar oportunidades no momento certo.

On premise vs. Cloud

Não é preciso discutir qual delas é a melhor solução, pois ambas possuem seus pontos fracos e fortes. Desse modo, a empresa deve pensar em otimizações para seus dois focos.

Para a estrutura on premise, como já falado, as otimizações devem ocorrer com regularidade. Licenças de uso, atualização de hardware e até a reciclagem de funcionários de TI devem fazer parte da modernização constante.

Tal atualização, porém, deve ser projetada a longo prazo, considerando a capacidade de processamento e armazenamento de dados para situações atípicas, o que acaba aumentando os custos desse gerenciamento.

A solução cloud pode receber todos os sistemas e dados da empresa, atualizá-los automaticamente e ainda garantir seu acesso por vários canais e filiais.

O armazenamento em nuvem de tais ferramentas também auxilia as integrações de softwares, compartilhamento de banco de dados e ainda há a garantia da prestação do serviço.

Ao utilizar o cloud computing, a empresa não deposita suas ferramentas em apenas uma máquina ou servidor, mas em vários — espalhados pelo mundo —, garantindo que os aplicativos e sistemas estarão sempre disponíveis.

Escalabilidade

Enquanto a estrutura on premise é limitada ao que foi projetado, o armazenamento na nuvem é escalável, permitindo que variações da demanda sejam suportadas.

O custo será pago de acordo com o uso efetivo e considerando a digitalização dos clientes, além do aumento do uso de serviços de autoatendimento. Assim, a escalabilidade é um ponto chave.

Virtualização de servidores

A virtualização de servidores permite o fatiamento do hardware e sua posterior utilização por mais de um sistema, priorizando o uso de acordo com a demanda — como uma maior ou menor capacidade de processamento ou armazenamento em disco.

Isso é uma otimização que representa redução de custos para a empresa e que pode ser combinada à outra estratégia de virtualização, a do desktop — ou estação de trabalho.

Cada vez mais, as estações de trabalho são otimizadas com ferramentas que automatizam o atendimento — como os chatbots — ou tornam a experiência mais enriquecedoras — como o envio de vídeos e mensagens durante a conversa.

Como melhorar as operações e controlar os custos?

A segurança dos dados ainda é um elemento que impede as grandes empresas de migrarem, integralmente, para o modelo cloud.

Seja pelo sigilo e importância das informações ou por regulamentações rígidas do setor, essa estratégia ainda é reservada para sistemas fora do core business e que não contam com informações sensíveis dos usuários.

É o caso dos bancos que utilizam o cloud para licenças e sistemas que não processem os dados diretos das contas de seus clientes.

Para os contact centers, a segurança também é importante, mas outro aspecto torna o gerenciamento via cloud factível: a acessibilidade.

Uma empresa pode terceirizar parte de seu call center — ou a sua totalidade — e disponibilizar o acesso via cloud ao sistema de gestão de clientes. Ainda assim, é possível concentrar todos seus dados e estratégias na nuvem e manter o controle centralizado nos setores de BI da companhia.

A internet no Brasil, porém, é um ponto de atenção nesse processo de otimização da infraestrutura de TI, pois, a velocidade ainda é considerada um gargalo no uso do modelo cloud.

É possível ficar sempre um passo à frente?

Fica claro que é possível estar à frente se a estratégia de TI estiver alinhada com as metas da empresa, tanto no ponto de vista financeiro quanto comercial.

Empresas que buscam o aumento da oferta de autoatendimentos e reforço dos serviços de aplicativos precisam de uma infraestrutura de TI que ofereça suporte para esses avanços.

Manter o conservadorismo de uma estrutura — principalmente on premise — pode limitar essas investidas, pois, em um eventual lançamento de aplicativo, os servidores da empresa poderiam não suportar o aumento da demanda por processamento e troca de dados.

Outro fator que deve estar em constante evolução e, primordialmente, antevendo as necessidades, são os níveis de segurança dos dados. Investir em segurança — seja em soluções ou na especialização da equipe de TI — é essencial para seguir na vanguarda quanto ao uso de recursos tecnológicos

É preciso, também, romper a resistência ao armazenamento em nuvem e utilizar os benefícios que essa solução pode trazer à empresa, tanto em relação à experiência do consumidor final quanto para as finanças do negócio.

Sua empresa investe na infraestrutura de TI e aposta no cloud como uma solução inovadora? Ou ainda encontra resistência do ponto de vista da segurança das informações? Deixe sua opinião e contribua para o debate!

Sobre o autor

Wittel

Comemorando 25 anos de experiência, a Wittel integra as necessidades das empresas com ferramentas de comunicação disponíveis no mercado. Tudo isso por meio de soluções que auxiliam nas interações internas (entre colaboradores) e com seus clientes, tornando o dia a dia mais produtivo. Oferece soluções de conferências e colaboração, contact center, trading floor, além de todas as aplicações voltadas ao processo de qualidade e eficiência no atendimento, tanto no modelo OnPremise como também na nuvem.

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